Do mineiro Fernando Sabino, O Grande Mentecapto é um livro que me fez rir bastante, mas também me trouxe certo drama, certa paixão, e acabo por não saber como defini-lo, mas sugiro que o leiam, eu adorei! Deixo aqui alguns trechos que de forma premeditada pensei em trazê-los a vocês à medida que lia. Os trechos falam por si mesmo, mas quero enfatizar que nunca vi livro igual, espero que desperte seu interesse:
“Tais passos desta vez não o levaram longe: Viramundo já se via diante daquela que seria sua amada a vida inteira.”
“Em toda parte. Ai, Viramundo de minha vida, que vira Minas pelo avesso sem revelar aos meus olhos o seu mais impenetrável mistério.”
“Em Januária bebeu um copo de cachaça que lhe deram como se fosse água e depois pulou no São Francisco e nadou até Cariranha, na fronteira da Bahia.”
“O grande mentecapto se interessou, e ficou sabendo que se tratava do espectro de uma mulher, estrangulada pelo marido no princípio do século. (...) Viramundo vasculhou o primeiro andar da casa, e nada viu que pudesse denunciar a presença da tal mulher assassinada. (...) Mas em pouco pôde distinguir um catre onde, metida num enorme e encardido camisolão branco, uma velha, estendida lascivamente como uma messalina, sorria para ele um sorriso desdentado:
- Eu sou a moça assassinada – grasnou ela, e acenou para ele, fazendo trejeitos sensuais: - Vem cá, vem...
(...)
-Não diga bobagem – reagiu ele. – Se a senhora foi assassinada não estaria viva, isto é uma incongruência.”
“Tais passos desta vez não o levaram longe: Viramundo já se via diante daquela que seria sua amada a vida inteira.”
“Em toda parte. Ai, Viramundo de minha vida, que vira Minas pelo avesso sem revelar aos meus olhos o seu mais impenetrável mistério.”
“Em Januária bebeu um copo de cachaça que lhe deram como se fosse água e depois pulou no São Francisco e nadou até Cariranha, na fronteira da Bahia.”
“O grande mentecapto se interessou, e ficou sabendo que se tratava do espectro de uma mulher, estrangulada pelo marido no princípio do século. (...) Viramundo vasculhou o primeiro andar da casa, e nada viu que pudesse denunciar a presença da tal mulher assassinada. (...) Mas em pouco pôde distinguir um catre onde, metida num enorme e encardido camisolão branco, uma velha, estendida lascivamente como uma messalina, sorria para ele um sorriso desdentado:
- Eu sou a moça assassinada – grasnou ela, e acenou para ele, fazendo trejeitos sensuais: - Vem cá, vem...
(...)
-Não diga bobagem – reagiu ele. – Se a senhora foi assassinada não estaria viva, isto é uma incongruência.”
Fica aí a dica de mais um livro muito bom!
Bjos...
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